segunda-feira, 14 de julho de 2008
Entendemos o ser humano como uma composição social, histórica e simbólica. Ele é um ser social cujas necessidades buscam ser satisfeitas nas relações cotidianas que estabelece. Vale fortalecer que o processo gerador da vida é criativo. A capacidade de encontrarmos soluções para os desafios do cotidiano está associada a nossa capacidade criativa. Para desenvolvermos essa característica humana da criatividade, de forma consistente, podemos aprender sobre ela através de exercícios práticos. Através da ampliação da nossa capacidade de simbolização, imaginação aumenta o nosso repertório de comunicação e aprendizagem. Toda prática humana traduz, de alguma forma, uma posição filosófica e revela os valores e as atitudes interiores que a motivaram, trata-se de “atitudes e valores absorvidos desde a infância, nos processos de socialização primária (na família) ou secundária (em grupos maiores, na escola, na igreja)”. No entanto, as rápidas transformações nos últimos anos que abateram sobre a sociedade, desagregaram os núcleos de formação da personalidade da criança, sobretudo a família e a escola, que foram substituídos pela impessoalidade da mídia, da tecnologia. Conhecer-se é saber-se sujeito em mutação e valorizar o momento de cada respiração. A vida se expressa na sucessão de momentos. Não há a pretensão de se dar respostas, mas de suscitar questões que partem do pressuposto de que a modernidade imprime uma nova prática socializadora distinta das demais verificadas historicamente e que são percebidas no universo acadêmico.
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