terça-feira, 29 de julho de 2008

"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas mas não posso explicar a mim mesma."


- Alice no País das Maravilhas -

terça-feira, 22 de julho de 2008

"Diante da angústia, da solidão, da possibilidade sempre presente da morte e da liberdade, o homem tem dois caminhos: aceitá-los, assumindo a responsabilidade por suas escolhas e guiando ele próprio a sua vida em uma existência autêntica; ou fugindo para o anonimato do ser social, confundindo-se com a massa, buscando fora de si as respostas e a determinação de sua vida, em uma existência inautêntica."

sábado, 19 de julho de 2008

Partida

"Eu tinha a sensação de que na memória liberada dos ressentimentos e dos traumas, o tempo cronológico não tem existência. Que as despedidas não são quebras ou interrupções traumáticas de experiências comuns, mas promessas de novos reencontros. Se partir é dividir-se, sentir-se partido, dilacerado entre o que vai e o que fica, a memória é uma dimensão capaz de reconciliar este eu dividido, pois ela, quando livre, aponta permanências, outros possíveis de uma esperança que não tem mais fim, não tem mais fim, não tem mais fim... A memória livra o momento da partida de sua dimensão de evento irreversível.Para o que vai e para o que fica o elo da memória desfaz o trauma da partida, mas isto só pode ser compreendido por pessoas que têm em comum uma profunda afetividade." (DECCA, p. 115)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Entendemos o ser humano como uma composição social, histórica e simbólica. Ele é um ser social cujas necessidades buscam ser satisfeitas nas relações cotidianas que estabelece. Vale fortalecer que o processo gerador da vida é criativo. A capacidade de encontrarmos soluções para os desafios do cotidiano está associada a nossa capacidade criativa. Para desenvolvermos essa característica humana da criatividade, de forma consistente, podemos aprender sobre ela através de exercícios práticos. Através da ampliação da nossa capacidade de simbolização, imaginação aumenta o nosso repertório de comunicação e aprendizagem. Toda prática humana traduz, de alguma forma, uma posição filosófica e revela os valores e as atitudes interiores que a motivaram, trata-se de “atitudes e valores absorvidos desde a infância, nos processos de socialização primária (na família) ou secundária (em grupos maiores, na escola, na igreja)”. No entanto, as rápidas transformações nos últimos anos que abateram sobre a sociedade, desagregaram os núcleos de formação da personalidade da criança, sobretudo a família e a escola, que foram substituídos pela impessoalidade da mídia, da tecnologia. Conhecer-se é saber-se sujeito em mutação e valorizar o momento de cada respiração. A vida se expressa na sucessão de momentos. Não há a pretensão de se dar respostas, mas de suscitar questões que partem do pressuposto de que a modernidade imprime uma nova prática socializadora distinta das demais verificadas historicamente e que são percebidas no universo acadêmico.

Aprendi...que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos, que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei, que ouvir aos outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência, que os poucos amigos que te apoiam na queda são muito mais fortes do que os muitos que te empuram, que o "nunca mais " nunca se cumpre, que o " para sempre " sempre acaba, que minha família com suas mil diferenças,está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que o colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes.... e ainda não vou ter aprendido tudo!
'Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você É na vida.' Saudadeé angústia, é perda, é desespero, é amor acumulado, é abandono, é choro, é tristeza. É o vazio que jamais se preenche, é o espaço sem nem ao menos ar. É dor, dor indescritível. É vontade de te ter aqui a qualquer preço. É, enfim, saudade. Inexplicável aos teus inocentes olhos, eles que brilham, eles que eu sinto falta. É a pior coisa, depois que vem a melhor. É você, só que de longe, distante, amargo, frio... E não há nada que ao menos anestesie, diminua com o seu real valor? Não,não há nada que apague as lembranças que se marcam. Ainda se só fossem tristes memórias, mas não, são cicatrizes do coração. É também o eterno desejo de desaparecer, de ficar invisível, de esquecer pra nunca mais. E o que é raiva às vezes, e amor pra sempre. Vazio sim, mas também é querer, prazer, grito, é VIDA.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Paixão

"Segundo alguns psicanalistas, quando se apaixona, você não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por você mesmo e a projeção que fazemos é de um ser absolutamente perfeito, mas depois de um período a projeção acaba e você passa a enxergar de verdade a pessoa com quem está se relacionando, invariavelmente, algumas virtudes do parceiro e da parceira vão embora junto com a projeção, outras ficam, e se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura..."
Na música de Lulu Santos que deixei em seu perfil diz que sobreviveria. E é.. eu sobrevivi, mesmo achando que ainda é tudo aquilo e eu não esqueci. O meu coração bobo está aqui e ainda temos a mania boba de culpa-lo por tudo. Por ser assim tão mole ou por não ser tão resistente quanto meu ego gostaria.
E eu gostaria mesmo que você achasse que eu irei sair por aí pelo mundo afora atrás de uma pessoa melhor para ocupar esse vazio que você deixou. Eu sinceramente gostaria de acreditar na minha própria mentira de que em alguns meses eu não mais estarei lembrando de você e de todos aqueles dias perfeitos que estivemos juntos.
E eu ainda me treino visitando seu perfil diariamente para me acostumar com minhas fotos ausentes e a construção oculta de um suposto novo álbum de uma outra simpática garota. E a vida continua... e cada um ainda tenta buscar uma adaptação perfeita em seu dia a dia se acostumando com a ausência. Tenho medo de me acostumar e conformar. É tudo tão diferente.
É..e eu não gostaria de derrubar mais lágrimas de saudade, porque de arrependimento não possuo mais. E todo o sentimento que lateja aqui procura desesperadamente um escape, alguma coisa para se dissolver de uma forma boa.
Não, não vai ser em minha outra paixão que é o meu curso, o meu sonho. Ele tambem foi prejudicado com essa perda, mas já percebi que só irei me dá bem quando souber separar totalmente o que sinto com o que eu penso e pratico. Profissão difícil que escolhi, mas meu esforço será necessário.
Ah, e como é bom dormi e ter a sensação quase física de velhas lembranças que tivemos e pelo menos ali voltar a ser aquela velha garota sorridente.
Sim, você ainda é meu primeiro pensamento pela manhã e não consigo não parar de pensar em você porque só de tentar eu já me lembro.
Guardo isso pra mim, mesmo aqui o que sinto está só comigo porque quisemos assim.
E não vou me culpar eternamente pelo que fui e sou, sei o quanto fiz um ser feliz. É uma das coisas que sei realmente. A outra é que eu te amo. O que eu preciso saber agora é se isso será para sempre e por que o que ainda existe aí não pode ser declarado. Se é que ainda existe de verdade. =)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Você foi a minha vida e eu apenas um capítulo na sua.."

PS: I love You
A grande arte da Vida é Acordar depois de...     
Sonho, levantar depois de um...       
Tombo, sorrir depois de uma Decepção...          
e nunca se Desanimar!!            
É olhar pra Frente...              
a esperança de Vencer...
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem ñ muda d marca, ñ arrisca vestir uma cor nova e ñ fala com quem ñ conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o escuro ao invés do claro e os ingos nos "is" a um redemoinho d emoções, exatamente a que sgata o brilho nos olhos,o sorriso nos lábios e coração aos tropeços. Morre lentamente quem ñ vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem ñ arisca o certo pelo incerto para ir atrás d um sonho. Morre lentamente quem ñ se permite, pelo menos uma vez na vida,ouvir conselhos sensatos.
Morre lentamente quem ñ viaja, ñ lê, quem ñ ouve música, quem ñ encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua sorte, ou da chuvaincessante. Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem ñ se deixa ajudar. Morre lentamente quem abandona um projeto antes d iniciá-lo, nunca pergunta sobre um assunto q desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo q sabe. Evitemos a morte em suaves porções, recordando sempre q estar vivo exige um esforço muito maior q o simples ar q respiramos.

domingo, 6 de julho de 2008

Completa

Não sou passiva nem fraca; não abaixo a cabeça. Tenho cores na vida: Sou vermelho, sou amarelo, sou verde, sou pink. Sou topázio, sou rubi. Graciosa e dramática. Nunca matemática, sempre emocional. Nem sempre vou te agradar. Sou curto prazo, sem regras. Sou impulso e vontade, reserva e liberdade. Escancaro a verdade e os sonhos. Mentira não me tem, meu rosto é um espelho. Assim o mundo me veio, real e sem máscaras. Metade humana, metade animal, Terrestre e celeste. Arqueira mestre, armada e preparada para cavalgar; que venham as colinas. Desajeitada, eterna menina apaixonada. Porque a vida lá fora não espera. Sou humor e compaixão, Fogo de Quirão, Sou arco.O que eu conheço é o que eu busco E eu busco só o total... O que toca fundo, o que tem sentido. Meio termo, meio passo, meio vivo; O meio me faz mal. Quem não se conhece aceita qualquer coisa... Não conheço o caminho,... Mas hei de seguir... Não sei do mundo, mas sei de mim: Conheço-me. O que eu permito é tudo que me eleva Se não engrandece, não me acrescenta: desce! A luz e a sombra me somam, me mostram, me são. Sou o doce e o veneno, não há o que escolher... Verso e inverso, yin-yang, eu me completo. Não me tiro: Permito-me."

"Quando me amei de verdade compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa e no lugar exato"

sábado, 5 de julho de 2008

"Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu montar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar. Foi então que a menina descobriu que o canto do pássaro só existia porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto a parcela necessária de encanto para que a garota pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência… Aprisionado, a menina o possuía, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto! Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto… Por vezes, insistimos em capturar o encantador e, então, o matamos de tristeza. Amar talvez seja isso: ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também. Precisamos descobrir que há “um encanto nosso de cada dia” que só poderá ser descoberto à medida que nos empenharmos em não reter a vida. Viver é exercício de desprendimento. É a aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas. Há uma beleza escondida nas passagens… Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo “dividir” nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida que os dividimos… E enquanto os dividimos, eles passam como tudo precisa passar. Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando… Uma redenção está sendo nutrida nessa hora… Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Preste atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só para você. Ele só é encantado porque você não o possui. E nisso consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado voltar a pousar na sua janela."

Pe Fábio de Melo
"Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu montar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar. Foi então que a menina descobriu que o canto do pássaro só existia porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto a parcela necessária de encanto para que a garota pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência… Aprisionado, a menina o possuía, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto! Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto… Por vezes, insistimos em capturar o encantador e, então, o matamos de tristeza. Amar talvez seja isso: ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também. Precisamos descobrir que há “um encanto nosso de cada dia” que só poderá ser descoberto à medida que nos empenharmos em não reter a vida. Viver é exercício de desprendimento. É a aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas. Há uma beleza escondida nas passagens… Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo “dividir” nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida que os dividimos… E enquanto os dividimos, eles passam como tudo precisa passar. Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando… Uma redenção está sendo nutrida nessa hora… Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Preste atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só para você. Ele só é encantado porque você não o possui. E nisso consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado voltar a pousar na sua janela."

Pe Fábio de Melo

terça-feira, 1 de julho de 2008

1° e Julho - Cássia Eller

Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei prá ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Ninguém sabia, ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Baby, baby, baby, baby
O que fazes por sonhar
É o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu Chicão.