quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
"Não vai me dar bom dia? Não, seu idiota, não vou te dar nada, muito menos bom dia; desista, cresça... (...) Olho os e-mails, sempre a mesma merda: textos utópicos e babacas que acompanham imagens felizes e insuportáveis do image bank, correntes de oração pela paz que não existe e nunca existiu, ex-namorados com saudades (lê-se: vontade de dar uma sem grandes investimentos), amigas chatas reclamando que estão sozinhas depois que acabaram a faculdade (elas é que são chatas e a culpa é da faculdade que acabou) e nenhum, nenhum e-mail daquele filho-da-puta, o único e-mail que você queria receber, ele que se foda também".
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